Somos Alunos do Curso de Arquivologia da Universidade de Brasília-UNB configurando um blog que se propõem a difundir o conhecimento inerente da diplomática. Aqui você vai encontrar reflexões sobre a produção audiovisual em particular a análise diplomática e tipológica de documentos utilizados para aprovação da produção de um vídeo de reportagem da UnBTV.
Acesse o Curriculo de Professora Ana Célia Rodrigues
Glossário
ARQUIVO: 1. Conjunto de documentos independente da natureza dos suportes, acumulados por uma pessoa física ou jurídica, pública ou privada, no desempenho de suas atividades. 2. Instituição ou serviço que tem por finalidade a custódia, o processamento técnico, a conservação e utilização de arquivos.
AUTENTICIDADE: “Autenticidade é a capacidade de se provar que um documento arquivístico é o que diz ser”. Macneil (2000)
DIPLOMÁTICA: 1.“É um corpo de conceitos e métodos, originalmente desenvolvidos nos séculos XVII e XVIII, com o objetivo de provar a fidedignidade e a autenticidade dos documentos. Ao longo do tempo ela evoluiu para um sistema sofisticado de idéias sobre a natureza dos documentos, sua origem e composição, suas relações com as ações e pessoas a eles conectados e com o seu contexto organizacional, social e legal.” Duranti e Mac Neil 2. “Disciplina que estuda as gênese, forma e transmissão de documentos arquivísticos e sua relação com os fatos representados neles e seus criadores, com a finalidade de identificar, avaliar e comunicar sua verdadeira natureza”. Giorgio Cencetti
DOCUMENTO DE ARQUIVO: “Informação registrada, independentemente de suporte, produzida ou recebida e mantida por uma instituição ou pessoa no decurso de suas atividades públicas ou privadas”. Conselho Internacional de Arquivos
ESPÉCIE DE DOCUMENTO: “Designação dos documentos segundo seu aspecto formal: ata, carta, certidão, decreto, edital, ofício, relatório, requerimento, gravura, diapositivo, filme, planta, mapa”. Paes, Marilena Leite
FORMA DOCUMENTAL OU ESTRUTURA: “Diplomaticamente, é o complexo de regras de representação usado pra transmitir uma mensagem, isto é, como o conjunto de características de um documento que pode ser separado da determinação dos temas particulares, pessoais ou lugares de que trata. A forma documental pode ser física ou intelectual”. Luciana Duranti
PROVENIÊNCIA: “A relação entre os documentos e as instituições ou pessoas que os produziram acumularam e/ou mantiveram e os utilizaram no decurso de suas atividades coletivas ou pessoais”. Conselho Internacional de Arquivos
TIPO DOCUMENTAL: 1. Divisão de espécie documental que reúne documentos por suas características comuns em termos de fórmula diplomática, natureza de conteúdo ou técnica do registro, tais como cartas precatórias, cartas régias, cartas patentes, decretos-leis, decretos sem número, decretos legislativos, fotografias, litogravuras, serigrafias, xilogravuras. 2. “Configuração que assume uma espécie documental, de acordo com a atividade que gerou”. Maria Alexandra Miranda Aparício
TIPOLOGIA DOCUMENTAL: “É a ampliação da Diplomática em direção à gênese documental, perseguindo a contextualização nas atribuições, competências, funções e atividades da entidade geradora/acumuladora”. Heloísa Liberalli Belloto
VALOR LEGAL: Valor que um documento possui perante a lei para comprovar um fato ou constituir um direito. Ver também VALOR PROBATÓRIO
VALOR PROBATÓRIO: Valor intrínseco de um documento de arquivo que lhe permite servir de prova legal.
ZAPPING: É uma síntese, o resumo de uma produção maior.
Referências Bibliográficas
BELLOTO, Heloisa Liberalli. Como fazer análise Diplomática e Análise Tipológica de Documento de Arquivo. São Paulo: Arquivo do Estado e Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2002. 120p.
LOPEZ, André Porto Ancona. Tipologia Documental de Partidos e Associações Políticas Brasileiras. São Paulo: Edições Loyola, 1999. 151p.
DURANTI, Luciana. Diplomática: usos nuevos para uma antigua ciência. S&C ediciones, 1996.
GRUPO DE TRABAJO DE ARCHIVEROS MUNICIPALES DE MADRID. Manual de Tipologia Documental de los Municipios. Madrid: Imprensa de La Comunidad de Madrid, 1988.
DICIONÁRIO BRASILEIRO DE TERMINOLOGIA ARQUIVÍSTA: contribuição para o estabelecimento de uma terminologia arquivística em língua portuguesa. São Paulo: CENADEM, 1990.
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